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Direto de Brasília

Bolsonaro confirma ida à Rússia e diz que Putin é conservador


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O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou nesta quinta-feira (27/1) durante conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada que viajará à Rússia no próximo mês em busca de “melhores relações comerciais”.

“Eu vou estar o mês que vem lá. Eu vou atrás de melhores entendimentos, melhores relações comerciais. “O mundo todo é simpático à gente”, emendou.

A um apoiador que o questionou sobre o presidente russo, Bolsonaro rebateu que Vladimir Putin é “conservador, sim”. No último dia 25, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) falou sobre a possibilidade de o presidente cancelar a viagem ao país.

“Pode ser que aconteça alguma coisa daqui para lá e ele seja obrigado a cancelar a viagem, né? Isso aí é questão da segurança europeia. Nós estamos de outro continente. Aqui nós somos do continente da paz”, afirmou.

Em fevereiro, entre os dias 14 e 17, o presidente brasileiro deve ir à Rússia para um encontro com Putin, que está sob pressão dos Estados Unidos e da União Europeia. O ditador russo está a um passo de autorizar a invasão à Ucrânia.

“Não é apenas conhecer a Rússia. Nós vamos com uma equipe de peso: Paulo Guedes (ministro da Economia), Braga Neto, (ministro da Defesa), Tereza Cristina (ministra da Agricultura), entre outros, tratar de negócios para o Brasil. Ninguém gosta da gente porque nós somos bonzinhos, gostam porque têm interesse na gente e nós temos interesses neles também”, disse Bolsonaro em um evento no Planalto no começo de dezembro.

Perguntado no último dia 19 se sua visita ao país poderia ser lida como um apoio no impasse entre o país russo e a Otan, Bolsonaro negou.

“Não, não. O Itamaraty vê essa questão aí. A gente não está saindo do Brasil para criar problemas, animosidades. Sabemos do problema com a Rússia. Sabemos disso aí, tá? A Rússia é um parceiro nosso. Temos compras de fertilizante, por exemplo, potássio, entre outras coisas. Então, é uma viagem que interessa para nós e para eles”, justificou.

Após a visita ao território russo, o presidente afirmou que deverá visitar a Hungria e a Polônia, países liderados por políticos de ultra-direita – Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, e Andrzej Duda, presidente da Polônia.

No dia 20, Bolsonaro esteve no Suriname, e, durante declaração conjunta com o presidente do país, Chandrikapersad Santokhi, afirmou que a Petrobras poderá ajudar na exploração de gás e petróleo local.

No dia 21, ele seguiria agenda na Guiana, mas cancelou ao ser informado da morte da mãe, Dona Olinda. No começo da semana, o presidente também desistiu de participar da reunião de presidentes do Fórum para o Progresso da América do Sul (Prosul), hoje em Cartagena, na Colômbia. Em seu lugar, o chefe do Executivo escalou o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB). Isso ocorreu por conta da coincidência das datas. A missa de sétimo dia da matriarca ocorreu hoje, em Brasília.

Correio Braziliense

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